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Pastor pede que políticos não procurem sua igreja para campanha, no RS
Mundo Cristão
Publicado em 27/07/2016

A partir de 16 de agosto (2016), as campanhas para as eleições municipais (prefeitos e vereadores) já serão permitidas em todo o país. Sabendo que as igrejas evangélicas têm sido locais bem visados pelos políticos nos últimos anos em tempos de eleição, o pastor gaúcho Juliano Souto, de 35 anos, decidiu expor uma faixa com um aviso bem claro em frente ao templo de sua comunidade.

A sinceridade contida no aviso e a firmeza do comunicado chamam a atenção de quem passa em frente à Igreja Batista Nacional Avivar, em Novo Hamburgo (RS).

"Senhores candidatos a vereadores e a prefeito, estamos há três anos nesta comunidade e nunca tivemos o privilégio de suas visitas. Queremos continuar assim até outubro deste ano. Após este período, serão bem-vindos!", diz o texto da faixa, que foi fixada em frente ao templo, na última terça-feira (19).

O pastor afirmou que o aviso foi colocado à entrada da igreja, pela razão dele já saber que as comunidades cristãs são bastante procuradas pelos políticos durante o período de campanha eleitoral e afirmou que não está proibindo uma simples visita à igreja, mas está alertando que não dará a oportunidade para que o púlpito seja transformando em palanque.

“Nunca recebemos nenhuma visita do prefeito ou dos vereadores. Mas a gente sabe que agora, perto das eleições, eles costumam aparecer. Não é que eles estejam proibidos de visitar o templo. Só não vamos permitir campanha política na nossa igreja”, destacou. “Não queremos misturar religião com política”.

Pastor Juliano lembrou que a Igreja Batista Nacional Avivar já está há três anos naquele ponto, situado no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo e a denominação já está realizando cultos também nas cidades de Portão e Campo Bom (RS).

O líder afirmou que ainda tem esperanças que o aviso gere uma reflexão sobre este cumprimento de agendas políticas em igrejas durante o período eleitoral.

"Com isso, quem sabe a gente conscientiza um pouco os políticos? Depois disso, nossas portas estarão abertas para todos eles", disse.

O pastor confessou que chegou a ser criticado por algumas pessoas, devido à exposição da faixa em em frente à igreja, mas destacou que os elogios são maioria.

“Comecei a trabalhar com política, então, por experiência própria, sei como as coisas acontecem em alguns casos em época de campanha eleitoral. Infelizmente, todas as áreas estão corrompidas. Tem pastor bom e pastor ruim, assim como tem médico bom e médico ruim, político bom e político ruim. A intenção é proteger a nossa comunidade. Até o final da campanha, a faixa vai ficar lá", afirmou.

Com informações do G1

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