O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou que sua visão para o desenvolvimento de uma nova comunidade online é baseada no modelo da Igreja Saddleback, liderada pelo pastor americano Rick Warren.
Em entrevista à revista Wired Magazine, Zuckerberg disse que seu modelo para uma comunidade online é semelhante a mega-igreja liderada por Warren, no sul da Califórnia, nos Estados Unidos.
"A humanidade sempre esteve direcionada a se reunir em maior número para realizar coisas melhores e melhorar as nossas vidas individualmente, de uma forma que não poderíamos fazer em grupos menores", disse Zuckerberg.
Ele citou a igreja de Rick Warren como um exemplo de uma comunidade na qual milhares de pessoas se reúnem sob a orientação de um líder, mas também se dividem em grupos menores baseados em seus interesses, afinidades e aspirações.
O fundador do Facebook visualizou uma plataforma onde líderes como Warren teriam ferramentas para orientar e moldar suas comunidades. Grupos menores dentro dessas comunidades permitiriam que as pessoas se conectassem de forma mais íntima, enquanto também alimentam uma comunidade maior.
"Assim como fazer amizade com pessoas no Facebook pode fortalecer as relações do mundo real, não há porque não acreditar que construir comunidades no Facebook também não poderia fortalecer as comunidades do mundo real", disse Zuckerberg.
Zuckerberg já havia se reunido com outros líderes cristãos para aprender sobre o papel das igrejas na construção de comunidades. Em janeiro, ele se encontrou com a liderança religiosa do Texas como parte de seu "ano de viagens".
O pastor John Crowder, líder da Primeira Igreja Batista no Oeste, pensou que Zuckerberg iria promover alguma ação social relacionada a uma nova tecnologia, mas ele só falou por um minuto e começou a fazer perguntas.
Crowder disse que o fundador do Facebook estava interessado em aprender sobre o papel que as igrejas desempenharam após a explosão da fábrica de fertilizantes que devastou região de Waco, em 2013. Ele também queria saber como as diferentes denominações trabalharam juntas para se recuperar do desastre.
"Nós dissemos a ele que logo após a explosão, as pessoas na cidade simplesmente se voltaram à igreja para ajudar, sabiam que era um lugar onde podiam ir e que este é o papel que a igreja desempenha — pelo menos numa cidade pequena", disse Crowder.
O pastor também revelou que Zuckerberg estava interessado em saber quanto dos recursos da igreja são gastos em "religião" e quanto são gastos no "serviço comunitário".
Aaron Zimmerman, um sacerdote episcopal que participou de uma das reuniões, disse que ficou com a impressão de que Zuckerberg parecia estar tentando fazer as coisas certas.
com informações Christian Times
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