Vida de Melissa Ohden é o tipo de história da qual os filmes são feitos. Em 1977, sua mãe tentou abortá-la, mas ela sobreviveu para contar ao mundo tudo sobre isso.
"Eu não acredito que Deus originalmente escreveu aborto em minha história, porque Deus é o Criador da vida, mas quando foi introduzido pelo homem, ou no meu caso, uma mulher, Ele reescreveu a história da minha vida em torno disso, para criar a história de uma vida mais intrincada, mais redentora, mais cheia de graça do que qualquer outra pessoa poderia ter planejado ou escrito", escreveu Ohden em seu site.
Um vídeo publicado recentemente on-line detalha o testemunho milagroso de Ohden.
"Eu deveria ter nascido morta", diz ela em entrevista ao Victoria Derbyshire, da BBC. "Em vez disso, eu nasci viva".
Ohden, agora com 41 anos, passou a descrever que após sobreviver ao aborto, ela foi largada ainda recém-nascida, em meio ao lixo hospitalar. Mas uma enfermeira que a ouviu chorando a salvou em um hospital de Iowa (EUA).
"Minha mãe biológica tinha 19 anos, era estudante universitária, fez um aborto por infusão de solução salina", diz ela no vídeo. "E esse tipo de procedimento foi feito para me envenenar e queimar o meu corpo até a morte. Por fim, uma enfermeira me levou correndo para a unidade de terapia intensiva neonatal, onde os cuidados médicos salvaram minha vida".
Ohden disse que quando ela estava com cerca de 14 anos, seus pais adotivos lhe contaram o segredo chocante.
"Minha mãe biológica passou mais de 30 anos acreditando que eu tinha morrido naquele dia, no hospital. Ela não foi informada de que eu sobrevivi. Esse segredo foi escondido dela. Fui colocada para adoção sem que ela soubesse. Ela nunca soube nem se estava grávida de um garotinho ou uma garotinha".
Ohden narra sua jornada para encontrar seus pais biológicos em um testemunho mais profundo, intitulado "You Carried Me: Memórias de uma filha".
Ela diz que sua mãe biológica lhe disse que não queria abortar, mas que sua avó, que trabalhava no hospital, forçou a mãe a interromper a gravidez.
Ela então instruiu seus colegas a "deixar o bebê na sala para morrer" naquele dia.
Anos mais tarde, Ohden conheceu sua mãe biológica e hoje as duas moram em Kansas City e se vêem com frequência.
Ohden explica: "Ela viveu com um arrependimento e mágoa gigantescos. Então, começamos a nos comunicar por e-mail há cinco anos e compartilhamos informações, construímos laços de confiança e amor uma com a outra antes de nos encontrarmos face a face pela primeira vez, anos atrás e continuamos nos vendo até hoje".
"Eu nunca esquecerei do dia em que a conheci conhecê-la e de ver sua dor. Sua dor me assombrou por um longo tempo depois disso, mas agora eu também tenho a experiência de ver sua alegria", disse Ohden.
Em 2012, Ohden fundou a Rede de Sobreviventes ao Aborto (ASN), que procura conscientizar o público sobre abortos e sobreviventes de procedimentos que fracassaram, enquanto fornece apoio emocional, mental e espiritual aos sobreviventes do aborto.
Com informações de The Christian Post
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