O presidente eleito Jair Bolsonaro usou sua conta oficial no Twitter para confirmar que transferirá a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém no próximo ano.
A notícia já estava sendo divulgado pela mídia após a publicação de uma entrevista ao jornal “Israel Hayom”, onde declarou que a nação de Israel “tem o direito soberano a decidir qual é a sua capital”.
O “Israel Hayon” deu a capa de sua edição desta quinta-feira (1), para Bolsonaro, lembrando que ele sempre declarou seu apoio a Israel e que a promessa de mudança da embaixada ocorrera antes do início da campanha eleitoral.
“Israel é um Estado soberano. Se os senhores decidirem qual é a sua capital, nós os seguiremos. Quando me perguntaram durante a campanha se transferiria a embaixada se fosse eleito presidente, respondi sim”, explicou ele ao jornal.
Bolsonaro lembrou também de sua visita a Israel em 2016, acompanhado dos filhos, e que tem planos de visitar o país na condição de presidente assim que possível. Deixando claro que “ama o povo de Israel e o Estado de Israel”, enfatizou que incentivará “uma relação próxima e cooperação muito produtiva entre ambas as partes começando em 2019”.
A partir do ano que vem, o Brasil passará a apoiar Israel em votações nas Nações Unidas e suas outras organizações. “Israel pode contar com o nosso voto na ONU. Sei que o voto é muitas vezes simbólico, mas ajuda a definir a postura que um país deseja adotar”, asseverou. Trata-se de uma reversão total da postura brasileira, que nos anos de governo do Partido dos Trabalhadores sempre votava em desfavor do Estado Judeu. Nada mudou no período em que Michel Temer conduziu o país.
A imprensa israelense vem afirmando que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, poderá vir para a posse de Bolsonaro em 1º de janeiro, um feito inédito na história dos dois países.
Fonte: Gospel Prime