A cantora e psicóloga mineira Camila Campos lança um belo trabalho, pelo qual divulga uma mensagem de coragem, de fé e perseverança, mostrando que, independente das intempéries da vida, todos podem ser vencedores. De acordo com Camila, “derrotas são apenas pontos de vista” e os atletas paralímpicos mostram que esta é uma concepção verdadeira: “Os atletas paralímpicos focaram as oportunidades em vez de passarem a vida se lamentando. Isso é maravilhoso.”
Ao conhecer a história de vida do atleta paralímpico de canoagem, Fernando Fernandes, que antes de ser atleta, foi modelo e participou do reality show Big Brother Brasil 2 da Rede Globo, Camila Campos teve a ideia de gravar um videoclipe com a participação de portadores de necessidades especiais. O testemunho de vida do atleta confirmou no coração da cantora o que Deus já lhe falara em outra ocasião: “Deus usou a vida do Fernando para me dizer outra vez que somos eternos vencedores, porque, independente da situação, Ele está sempre conosco. Por isso, podemos lutar, seguir em frente e vencer! Levando sempre a preciosa semente da fé no coração”, Camila explica.
Camila conta que a escolha da música “Vitorioso em Cristo” para o videoclipe foi porque essa canção, faixa de número 12 do seu primeiro CD, “Deus está Vivo”, lançado em dezembro de 2015, nasceu de uma experiência sua com Deus, quando Ele ministrou consolo em seu coração pelo Salmo 126: “Esse Salmo diz que aquele que leva a preciosa semente andando e chorando voltará, sem dúvida, trazendo consigo seus feixes de alegria e vitória. Por isso, decidi conectar essa canção com as histórias dos atletas paralímpicos, que tanto me inspiram. Eles são verdadeiros vitoriosos!”
As cenas do videoclipe, cuja direção tem a assinatura da agência mineira Quartel Design (Marcus Mota e Amós Rodrigues), foram gravadas na piscina olímpica e na pista de atletismo do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG (CTE) em Belo Horizonte (MG).
Marcus Mota, sócio-diretor da Quartel, diz que foi muito prazeroso trabalhar neste projeto que envolveu atletas paralímpicos. Para ele, o melhor de tudo foi conhecer a história de cada um e saber que, apesar de uma lesão ou uma aparente derrota, eles tiveram sua maneira individual e positiva de enxergar a situação. E isso foi fundamental para conseguirem vitórias e uma nova vida: “Em todos, vimos alegria e não tristeza ou revolta devido à sua condição física. Foi um aprendizado muito grande”, ele declara.