O filme Ben-Hur estreia, na próxima semana (18/08), nos cinemas do Brasil e coloca em xeque um tema comentado, aproximadamente, 37 vezes nos textos bíblicos, o perdão. Segundo Timur Bekmambetov, diretor do longa, “esta é uma incrível história contemporânea, pois ainda temos os mesmos problemas. Somos ambiciosos e acreditamos que a competição é a única maneira para desenvolver o mundo, enquanto eu penso que a colaboração é a solução para nossos conflitos. E Ben-Hur enfatiza o valor do perdão sobre a vingança”.
O produtor Sean Daniel, complementa ao dizer que “esta é a primeira vez que Ben-Hur é feito para o mundo inteiro, pois os emocionantes temas do filme, vingança contra perdão, são eternos. Os conflitos que os personagens experimentam são identificáveis atualmente, como eram no tempo de Roma ou em 1880, quando Lew Wallace escreveu o romance. É a natureza humana e esta não muda”.
No entanto, se formos nas Escrituras Bíblicas, no livro de Mateus, Jesus deixa claro sua visão sobre o perdão, quando o apóstolo Pedro se aproxima de Cristo e faz a seguinte pergunta: “’Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: "Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete’”. Logo, tal afirmação ecoou pelo mundo e trouxe o maior símbolo de perdão e amor, com a crucificação de Cristo. A produção Ben-Hur apresenta os exemplos de Yavé de forma singular, ao demonstrar que o amor liberta e a ira mantém o ser humano escravo da amargura.
“A ideia de se chegar ao ponto de ‘O que fizemos um com o outro?’ e conseguir perdoar, era um tema muito poderoso e a força impulsionadora da decisão de fazer isso. O que nos levou de volta para a fonte original do romance de Lew Wallace”, relembra o produtor Joni Levine.
Portanto, a proposta do filme é mostrar que o ato do perdão não é fácil, mas uma atitude necessária.
Deixe a sua opinião. Escreva um comentário.