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Cega, nadadora paraolímpica atua em projeto social e dá exemplo de superação: “Nado pela fé”
Esporte
Publicado em 18/09/2016

Os Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro têm sido uma oportunidade para muitos atletas exporem suas histórias de vida, mas os competidores cristãos têm ido além, contando sua trajetória sob a perspectiva da fé.

A nadadora McClain Hermes, 15 anos de idade, é uma nadadora paraolímpica norte-americana que veio à Cidade Maravilhosa para competir nos 100m peito, 400m livre e 100m costas. Em suas entrevistas, diz: “Nado pela fé, não pelo que vejo”, em uma paráfrase de II Coríntios 5:7.

De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network, McClain contou que ela e o pai têm colocado a fé em prática há 7 anos. Meu pai, Matt Hermes, e eu fundamos o ministério Shoes For The Souls em 2009”, revelou, explicando que a proposta é recolher sapatos usados e doá-los aos moradores de rua de Atlanta, capital da Geórgia (EUA)

Nesse período, mais de 15 mil pares foram recolhidos e doados, e a cada ano que passa, ela, o pai e os colaboradores da iniciativa veem crescer a necessidade de aumentar essa quantia. O inverno em seu estado é um dos mais severos dos Estados Unidos.

Sua deficiência visual é o resultado de um descolamento de retina, ocorrido quando ela tinha apenas oito anos. Hoje, ela é completamente cega do olho direito e possui apenas 10% da visão do olho esquerdo.

Com a virtude típica dos vencedores, McClain conta que não desperdiça tempo “sentindo pena” de si mesma e que aprender a viver com a limitação, dedicou-se à natação e ao projeto social fundado com o pai. No tempo que sobra, faz palestras motivacionais em escolas e igrejas onde é convidada.

A dura rotina de treinamentos na natação já dura sete anos, com a companhia e apoio do pai e do treinador. A única referência que McClain tem para saber que o final da raia está próximo é o jato d’água, que a alerta para fazer a virada. “Eu transformei minha deficiência em minha capacidade. Coisas ruins aconteceram comigo, mas isso não pode te segurar se quer fazer algo que ama”, ensina.

por Tiago Chagas

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