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Nova lei prevê que assassinato de pastores seja crime hediondo
Política
Publicado em 18/10/2016

A presentado em março, o projeto de lei 4879/16 do deputado federal Victório Galli (PSC/MT) prevê que o assassinato de líderes religiosos seja considerado crime hediondo.

Após ter chegado à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o relator da proposta será o deputado Pastor Eurico (PHS/PE). Caso seja aprovado, seguirá para votação em plenário. A nova lei irá alterar o Código Penal (Decreto-Lei 2840/40) e a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90).

Sendo assim, “o homicídio cometido contra líderes eclesiásticos cristãos, em decorrência do ministério evangelístico, ou em razão dele” passa a ser classificado como crime hediondo, e, portanto, tratado de forma mais severa pela lei.

Victório Galli é membro da Frente Parlamentar da Segurança Pública e da Frente Parlamentar Evangélica. Ele defende “mudanças drásticas na legislação penal”. Afirma que “o Brasil está no patamar de um dos países mais violentos do planeta por que há falta de valores familiares, aliada à impunidade e leis muito brandas”.

O mato-grossense acredita que essa seria uma lei importante, uma vez que padres e pastores são alvos fáceis. “Não estamos falando de um crime qualquer, pois temos acompanhado o crescimento dos discursos de ódio contra os cristãos no mundo todo”.

Somente na última semana dois padres morreram assassinados. O primeiro caso foi em Rondonópolis (MT), onde padre João Paulo, da igreja São José Esposo foi encontrado estrangulado em um terreno baldio.

No Rio de Janeiro, o corpo do padre Francisco Carlos Barbosa Tenório, que trabalhava em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi achado com perfurações de faca.

por Jarbas Aragão.

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