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Jogadores do Flamengo fazem cultos até na concentração
Esporte
Publicado em 08/11/2016

Se escalados todos os jogadores do Flamengo que são evangélicos, dava para pôr em campo o seguinte time:  Alex Muralha, Rodinei, Réver, Rafael Vaz, Márcio Araújo, Arão, Diego, Fernandinho, Everton e Alan Patrick. Parece que na temporada de 2016, a palavra-chave do time é “fé”. Até Guerrero tem participado dos encontros. Mas os jogadores estrangeiros, de modo geral, não costumam ir nas igrejas.

A cinco pontos do líder Palmeiras, o clima no Flamengo está bem diferente das polêmicas do ano passado, quando atletas foram punidos pela diretoria por indisciplina.

A maioria dos atletas evangélicos participa de cultos e encontros fora das quatro linhas. Nas redes sociais, é comum os atletas postarem fotos e mensagens religiosas ao lado de seus  familiares. Recentemente, esse grupo cresceu com a chegada de Diego. O camisa 35 fez encontro recente em casa e recebeu os amigos de clube. Durante as viagens, é nos quartos de hotéis que eles fazem reuniões de oração. Isso tem influenciado o time como um todo.

Membros do departamento de futebol do Flamengo estão promovendo um encontro junto com o “Craques da Paz”, entidade fundada há um ano e meio que reúne ex-atletas e atletas em atividade. O tema do debate é “Os valores cristãos e o legado no futebol”. O evento ocorrerá dentro de duas semanas, na Primeira Igreja Batista do Recreio.

O pastor da igreja é Ricardo Pinudo, que jogou futebol em clubes pequenos do Rio de Janeiro, como América e Serrano. Depois de largar a bola ele se dedicou ao ministério. Recentemente  se aproximou de Márcio Araújo, um dos jogadores que comandam as reuniões nas concentrações rubro-negras.

Com o “Craques da Paz”, ele está ao lado de outros ex-jogadores como Duílio (ex-Fluminense) e Fabinho (que fez estágio recentemente na dupla Fla-Flu). Seus encontros atraem jogadores de todos os grandes clubes do Rio. Gum, Magno Alves, Gustavo Scarpa, do Fluminense, Nenê, Eder Luis, do Vasco, Márcio, William Arão, Fernandinho e Nixon (emprestado ao América-MG).

Um dos grupos se encontra na sua igreja uma vez por mês. “Eles têm reuniões nos clubes. Os jogadores mesmo se organizam e fazem os encontros no clube. Geralmente depois da janta, à noite. Eles se reúnem nos quartos, vai quem quiser ir. Geralmente é muito bom, porque tem aquele ambiente de concentração, que não tem muito o que fazer. Eles falam lá, dão palavra de incentivo, de autoestima”, explicou Pinudo ao Globo Esporte.

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