Basta assistir o trailer do filme “Para Sempre” para se emocionar com o retrato da história de Michael Boyum, um jovem norte-americano que serviu de inspiração para a produção do longa que teve estreia nesta terça-feira (8) nos cinemas do Brasil.
Baseado numa história real, o filme retrata sua luta contra o câncer em meio a uma jornada de fé e amor vivida ao lado de sua namorada, Michelle (Madison Lawlor). A contagiante positividade de Michael foram marcantes também para o ator Stephen Anthony Bailey, que deu vida ao papel.
Em entrevista exclusiva ao Guiame, ele conta que sua atuação na pele de Michael foi inspiradora. “Ele viveu a vida ao máximo e até mesmo em sua doença ele manteve um sorriso em seu rosto. Sua fé era muito forte. Ele acreditava que sua vida tinha um propósito e que ele deveria ajudar aqueles que o rodeavam”, disse o ator.
Assim como seu personagem, Bailey sempre teve em sua vida os princípios da fé cristã. No entanto, o filme serviu para que sua crença fosse ainda mais fortalecida. “Recarregou minhas baterias, ou melhor, alargou o perímetro [da minha fé]. Eu cresci na igreja e sempre tive uma conexão forte com minha fé. Eu também tenho uma forte crença de que Deus tem um propósito em minha vida para ajudar as pessoas, ou para tentar”, afirma.
Confira a entrevista completa e não deixe de conferir o filme “Para Sempre” nos cinemas:
GUIAME: Em sua opinião, qual é a diferença entre interpretar uma história de ficção e interpretar uma história real?
STEPHEN ANTHONY BAILEY: Uma resposta fácil é a forma como eu interpreto o roteiro. Normalmente, eu escrevo uma biografia e leio o roteiro umas 100 vezes. Trabalho junto com o diretor e com meus parceiros de cena para definir o que vai funcionar melhor em meu papel de ficção.
Neste filme foi diferente. Interpretar uma pessoa real tem seus prós e contras. Obviamente, os prós são que você pode estudar as pessoas envolvidas na história, conversar com seus amigos e familiares, assistir vídeos para ver como eles agem, etc. Normalmente, filmes de histórias reais são baseados em pessoas famosas como Steve Jobs ou Johnny Cash, em “Johnny e June”. Michael Boyum era apenas um garoto do centro-oeste dos Estados Unidos. Não era famoso. Esta é uma vantagem, porque aqueles que não o conhecem não têm uma ideia preconcebida de como eu deveria interpretá-lo. No entanto, o peso de homenagear Michael, seus amigos e sua família foi muito grande! Eu precisava deles para aprovar o que eu estava fazendo. Felizmente, eles aprovaram.
GUIAME: Qual foi a maior lição que você aprendeu com Michael?
STEPHEN: Michael era uma pessoa muito positiva e feliz. Ele construiu um mundo ao seu redor. Ele queria ouvir as pessoas e descobrir suas dificuldades. Ele queria ajudar, se pudesse. Ele viveu a vida ao máximo e até mesmo em sua doença ele manteve um sorriso em seu rosto. Sua fé era muito forte. Ele acreditava que sua vida tinha um propósito e que ele deveria ajudar aqueles que o rodeavam. Acho que aprendi com essa perspectiva positiva da vida, e sou um homem muito mais feliz por isso todos os dias. Espero que com o meu trabalho e com o amor que eu compartilho com aqueles que me rodeiam, eu possa criar mais sorrisos do que lágrimas. Espero que eu possa inspirar as pessoas.
GUIAME: Qual foi a cena mais marcante do filme para você?
STEPHEN: Para mim, é a cena em que Michelle e Michael dançam no hospital. É um belo momento de seu amor. O destino deles não estava decidido, eles estavam vivendo o agora, se amando e permanecendo juntos. Madison Lawlor (Michelle) e eu estávamos tão conectados naquela cena... O dia em que filmamos essa cena foi nosso último dia de filmagem. Eu estava dizendo adeus a Michael Boyum e, na cena, ele estava mentalmente se preparando para o futuro que estava à sua frente. Nós dois estávamos nos preparando para o próximo capítulo. Isso é o que a vida realmente é, uma série de capítulos, e temos que tentar sermos o melhor que conseguirmos em cada um deles. Espero que, no final, possamos ter feito uma grande história na vida que nos foi dada.
Madison Lawlor interpreta Michelle, noiva de Michael na trama. (Foto: Divulgação)
GUIAME: A vida de Michael foi baseada em sua fé cristã. De alguma forma, a crença de Michael mudou algo em sua fé?
STEPHEN: Eu não diria que mudou, mas recarregou minhas baterias. Ou melhor, alargou o perímetro. Eu cresci na igreja e sempre tive uma conexão forte com minha fé. Eu consegui me identificar com a jornada de Michael por causa da fé. Eu também tenho uma forte crença de que Deus tem um propósito em minha vida para ajudar as pessoas, ou para tentar. Gostaria apenas de dizer que contar essa história foi uma grande honra, foi como uma carta de amor para aquilo que eu acredito. De muitas maneiras, eu acho que estamos todos à procura de "sinais". Fazer esse filme, ser trazido para a América do Sul e ver quantas pessoas foram tocadas por ele é um sinal de que estou no caminho certo. E isso mantém minha fé forte como ferro.
por Luana Novaes
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