No dia 23 de novembro, 56 detentos foram batizados no Presídio Regional de Nova Lima. A ação foi uma iniciativa do ministério “Recomeço”, da Igreja Batista da Lagoinha. O evento foi marcado por ser o primeiro batismo realizado no presídio considerado o pior de Minas Gerais.
Mas, para que o batismo acontecesse, os detentos foram discipulados durante três meses. E quem esteve na frente desse trabalho foi o ministério Recomeço, liderado pelo pastor Marco Túlio, da Lagoinha Justinópolis, sob a coordenação da líder Maury. Ao todo foram ministradas 13 lições da “Jornada da Aliança”, um método padrão de preparação para batismo da igreja.
E mesmo com o discipulado, os reclusos ainda passaram por uma entrevista pastoral no dia do batismo, feita pela equipe do pastor Jasmário, responsável pela Lagoinha Paquetá.
Estiveram presentes no dia diversos membros da igreja , além do pastores Jasmário e Carolina, acompanhados de suas equipes de trabalho. O louvor ficou por conta dos irmãos Celso e Neia e a ministração da Palavra a cargo do pastor Jasmário e dos irmãos Maury e Maurício.
Corações quebrantados
O evento foi marcado por uma grande atmosfera de quebrantamento. Os presos se colocaram de joelhos e choraram diante do batistério. No momento do batismo, a chuva se misturava com as lágrimas dos homens. “Havia um sentimento generalizado de arrependimento e agradecimento. Arrependimento pelo que os levara até a prisão, agradecimento pela oportunidade de um recomeço em uma nova vida em Cristo”, escreveu Raissa Sossai, membro da equipe do ministério Recomeço.
De acordo com o Capelão Maurício, a história do ministério Recomeço foi marcada por este batismo, que apesar de ter sido menos numeroso que anteriores, foi repleto de um mover genuíno de Deus.
A Lagoinha tem planos de continuar o trabalho com os detentos do presídio. (Foto: Arquivo do Ministério).
Perdão liberado
Outro momento chamou atenção dos presentes. Foi quando os detentos se abraçaram e liberaram perdão uns para os outros. O momento foi uma preparação para que eles pudessem, após o batismo, participar da ceia do Senhor com o coração livre de mágoas ou rancores.
Alguns detentos aproveitaram para testemunhar suas mudanças de vida como uma pequena amostra do que Deus tem realizado. “Sabemos que a restauração de um preso, bem como a de cada um de nós, não se resume ao batismo. No entanto, este é um grande recomeço, pois agora eles sabem que fizeram uma aliança com Deus. Além disso, cremos que ‘aquele que começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo’”, escreveu Raisse.
A Lagoinha tem planos de continuar o trabalho com os detentos daquele presídio no período de cumprimento da pena e as ações contam com a ajuda do pastor Emerson Caetano, da Lagoinha Nova.
com informações Rede Super.
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